Tyler, que é irmã do surfista profissional Owen Wright, bateu na final sua compatriota Sally Fitzgibbons, alcançando, de quebra, a liderança no ranking mundial.
Com ondas oscilando entre 0,5m e 1m, o Postinho apresentou condições apenas razoáveis para a prática do esporte, o que não impediu, no entanto, que Wright confirmasse o indiscutível favoritismo, já que obteve a maior média e as maiores notas não só nas finais, mas em toda a competição.
Jogando muita água, executando floaters, batidas radicais e todo um repertório de manobras bem fortes, a nova líder do ASP Women’s WCT deu um verdadeiro show de fluidez e competitividade, dando o troco — de uma derrota no Round 3 — na havaiana Malia Manuel nas quartas-de-final (15.83 a 13.74), batendo a sul-africana Bianca Buitendag na semi-final (17.94 a 13.64) e superando na grande final a agora terceira colocada no ranking mundial por 17.80 a 15.67.
Abaixo, o show de Tyler Wright e um resumo das finais femininas:
http://youtu.be/BbYiblpXiS4
Após a etapa da Barra da Tijuca, o ranking feminino ficou assim:
1. Tyler Wright (Austrália) 40.000 pontos
2. Carissa Moore (Havaí) 38.200
3. Sally Fitzgibbons (Austrália) 34.200
4. Courtney Conlogue (EUA) 32.100
5. Stephanie Gilmore (Austrália) 26.450
O que elas disseram:
“A sensação é muito boa! Este evento todo foi um caminho de pedras para mim. Comecei um pouco instável até porque este foi o primeiro evento no qual minha família não esteve presente. Obrigado a Brooke Farris e a todos os que aqui estiveram me apoiando e cuidando de mim. Depois que eu perdi no Round 3, eu só foquei em encontrar ondas e apenas me ocupei em achá-las, foi assim que tudo deu certo. Eu simplesmente adoro encontrar ondas. Fui construindo meu caminho e não poderia ser de outro jeito. É simplesmente fantástico vir para o Rio, eu amo!”
[Tyler Wright, campeã do evento]“Estou feliz em ter chegado a mais uma final. É sempre emocionante fazer uma final com Tyler (Wright) e eu sabia que ela ia ser difícil de ser batida. Eu adoro vir para o Rio, sempre consegui bons resultados aqui. Infelizmente eu caí no último obstáculo, mas vou voltar maior e melhor no próximo ano”
[Sally Fitzgibbons, vice-campeã]“Estou muito feliz de estar na disputa. Eu sei que vai ser dureza ganhar o título mundial novamente e outras meninas o querem tanto ou mais do que eu”
[Clarissa Moore, atual campeã mundial e ex-líder do ranking]A direção do Billabong Rio Pro aguarda a chegada de uma ondulação nos próximos dias para realizar o restante da etapa do Mundial de Surfe Masculino. Caso as condições exijam, a praia do Arpoador pode ser uma opção.
Fonte: aspworldtour.com