Consumo tende a aumentar, mas alguns cuidados evitam susto na hora de pagar a conta
A chegada do inverno desperta o desejo daquele banho bem quentinho. Assim, o uso correto do aquecedor a gás é essencial para garantir o conforto e, principalmente, a segurança da família. Como, nessa época, as pessoas acabam passando mais tempo em locais fechados, os cuidados com os equipamentos devem ser redobrados. Além disso, manter a manutenção em dia e um consumo consciente, garante, muitas vezes, uma redução no valor da conta de gás.
Para saber se há necessidade de uma manutenção no equipamento, basta observar alguns fatores como, por exemplo, a cor da chama do aquecedor. “A chama deve ser sempre azulada e constante. Se ela estiver amarelada e instável, é possível que o aquecedor esteja desregulado. Também é preciso observar se o local onde fica o aquecedor é ventilado de forma permanente. Além disso, todos os aquecedores instalados devem ter uma chaminé em conformidade com a indicação de seu fabricante e normas de segurança vigentes. A chaminé é responsável pela condução dos gases resultantes da queima do gás”, alerta Christiane Delart, responsável pela Gestão do Sistema de Distribuição da Naturgy.
Para que não haja desperdício, o ideal é que a temperatura máxima não seja usada sem necessidade. Para ajustar a temperatura do banho, basta usar o botão de quantidade de gás, em vez de colocar no máximo e misturar água fria. É importante conferir se o queimador está acendendo imediatamente quando a torneira de água quente é aberta. Caso isto não ocorra, é preciso substituir as pilhas ou verificar a ligação elétrica do aparelho. Outra importante dica é manter a ducha limpa para que as impurezas vindas na água não atrapalhem o funcionamento do equipamento.
É preciso tomar cuidado com aquecedores que ficaram por muito tempo sem serem usados. Antes de ligar, é bom verificar as condições das peças e das conexões, que podem ficar gastas com o tempo. O ideal é que um especialista faça essa avaliação. Ao comprar o equipamento, uma empresa ou um técnico qualificado podem orientar sobre qual é o modelo mais adequado para cada situação. Os equipamentos devem ser homologados por órgãos competentes e precisam ser instalados de forma correta, de preferência, na área de serviço. A manutenção deve acontecer a cada dois anos ou sempre que mudanças no funcionamento do aparelho sejam notadas.