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O empreendedorismo no Brasil

Atualizado em setembro 5th, 2023 at 02:09 pm

Você sonha com o nosso país chegando a níveis socioeconômicos de primeiro mundo? O fortalecimento do empreendedorismo poderia desempenhar um papel crítico na realização desse objetivo

Você sabia que as micro e pequenas empresas brasileiras geraram nada menos que 80% dos empregos em julho de 2023 e 85% das vagas de emprego em fevereiro de 2023? Foram mais de 200 mil empregos gerados pelos empreendedores do Brasil em apenas um mês e em meio à muita turbulência internacional! No acumulado do ano de 2023, cerca de 80% dos empregos criados no País foram nas micro e pequenas empresas.

Os empresários contribuem significativamente para o desenvolvimento do Brasil, não só através da criação de (muitos) empregos e geração de riqueza. Eles são pessoas dispostas a correrem riscos ao iniciarem seus próprios negócios que geram receitas, constroem infraestruturas e, em última análise, aumentam o PIB de uma nação. Neste mundo tecnológico e globalizado, é crucial que os países fomentem um ambiente que promova a atividade empresarial e recompense a criatividade, a inovação e a assunção de riscos.

Empreendedorismo: a chave para o desenvolvimento econômico

A pandemia de coronavírus criou uma situação terrível para empresas em todo o mundo, é fato. Contudo, analisando os dados do início da pandemia e como as pequenas e microempresas ajudaram a manter o número de empregos no Brasil, observou-se um resultado positivo na comparação com outros países.

Na contramão do que aconteceu no resto do mundo pós-pandemia, o Brasil apresentou bons números também no segundo semestre de 2022. Agosto, por exemplo, foi um ótimo mês para as micro e pequenas empresas (MPEs) no Brasil; segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, as MPEs foram responsáveis ​​por mais de 70% do total de empregos gerados – um feito incrível!

O que fez o desempenho econômico do Brasil superar o de grandes países no meio de uma das piores crises sanitárias da história? Entre outras coisas, bastou aliviar um pouco do peso de cima daqueles que querem empreender e deixar as micro e pequenas empresas respirarem melhor, principalmente.

As micro e pequenas empresas são a espinha dorsal da economia brasileira e desempenham um papel essencial na geração de empregos. Para ajudá-las a permanecerem competitivas, é importante dar a elas condições para fazer investimentos que aumentem sua produtividade.

Por isso, uma verdadeira reforma tributária que simplificasse o labirinto de tributos, melhorasse o ambiente de negócios e reduzisse a carga tributária a sobre quem gera empregos teria tudo para colocar, no médio ou longo prazos, o Brasil em pé de igualdade com algumas das melhores economias do mundo.

A importância da atividade empreendedora

A atividade empreendedora desempenha um papel extremamente importante no desenvolvimento de uma cidade, um estado ou um país. Ela é responsável por criar novos negócios, gerar empregos e estimular o crescimento econômico.

O apoio à atividade empreendedora impulsiona a inovação e incentiva a concorrência. Ao iniciar negócios e criar novos produtos e serviços, os empreendedores podem ajudar internamente suas comunidades a se tornarem mais prósperas. Além disso, eles também podem estimular o crescimento econômico trazendo investimentos externos e oferecendo novas oportunidades para as pessoas acessarem os mercados.

O empreendedorismo ajuda a criar um ambiente que incentiva a inovação tecnológica e o enfrentamento de riscos, dois fatores que levam ao aumento da produtividade. Além disso, permite a redistribuição da riqueza de grandes empresas para pequenas empresas e indivíduos.

De forma oposta, com baixa atividade empreendedora, um país perde em produtividade e crescimento, e a estagnação resultante pode causar aumento do desemprego e padrões de vida mais baixos. Assim sendo, é essencial proporcionar um ambiente propício ao empreendedorismo para garantir o desenvolvimento econômico sustentável.

Em suma, ao fornecer um ambiente que incentiva o empreendedorismo, o governo (qualquer governo) promove uma economia saudável, sólida e competitiva.

Quem gera riqueza e desenvolvimento para um país é o cidadão que decide empreender. O papel do poder Executivo (municipal, estadual e federal) deve ser facilitar ao máximo o empreendedorismo e combater a corrupção. Se assim não for, o ‘País do Futuro’ continuará ser um sonho de uma noite de verão

O desafio dos países para manter seus melhores cérebros

Além do que já foi descrito, a atividade empresarial também estimula a retenção de talentos. Por conseguinte, muitos países sérios tomam iniciativas para promover o empreendedorismo entre os seus cidadãos. Nosso país não pode ficar para trás, é preciso olhar com muito carinho para o setor que mais gera talentos e inovação.

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Quem gera a gigantesca maioria dos postos de trabalho são as pequenas empresas e não os políticos

Liberando o potencial do empreendedorismo para o desenvolvimento econômico

O empreendedorismo oferece aos indivíduos a oportunidade de transformar suas ideias inovadoras em realidade. Seja atuando em pequenas empresas ou grandes corporações, os empreendedores sempre fortaleceram as economias locais ao logo da história. Sendo assim, ao liberar todo o potencial criativo e empreendedor do brasileiro, podemos ajudar a garantir crescimento econômico e prosperidade de longo prazo.

Mas como fazer isso? Os governos devem diminuir e simplificar o labirinto tributário e criar um ambiente de negócios favorável. Ou então fornecer acesso a capital e outros recursos, como incentivos fiscais. Além disso, parcerias público-privadas podem ser formadas para criar um ecossistema que incentive a inovação e forneça mais suporte.

Desenvolvimento social

O impacto do empreendedorismo vai muito além dos ganhos financeiros, podendo levar a uma mudança social positiva e melhor qualidade de vida. Os empreendedores geralmente estão na vanguarda do desenvolvimento de tecnologias que mudam a forma como interagimos uns com os outros e com nosso ambiente; em países desenvolvidos, eles são fundamentais para criar comunidades sustentáveis.

Um governo também pode se concentrar em aprimorar a infraestrutura, como estradas, telecomunicações e transporte público, possibilitando às empresas nacionais uma chance maior de sucesso. Afinal, investir em redes de transporte, sistemas de energia ou telecomunicações ajuda a melhorar a eficiência e estimula a criação de empregos dentro do nosso próprio país.

Além disso, os governos podem interagir com parceiros do setor privado para criar programas que estimulem o empreendedorismo entre populações carentes. Isso inclui o desenvolvimento de iniciativas que fornecem assistência técnica e recursos empresariais para empreendedores de baixa renda ou de comunidades marginalizadas que não conseguem acesso às opções tradicionais de financiamento.

Uma política econômica para o combate ao desemprego

Não é nenhum exagero dizer que o mundo inteiro está preocupado com a crise econômica resultante da pandemia e agravada pela guerra na Ucrânia. Para fugir de uma recessão, os governos devem considerar políticas que estimulem o crescimento das ofertas de trabalho, mantendo ao mesmo tempo a estabilidade macroeconômica.

Uma maneira de combater o desemprego é oferecer incentivos para que as empresas contratem, seja flexibilizando as relações de trabalho ou criando subsídios para empresas que contratam pessoas que estão desempregadas por um longo período de tempo. Além disso, o governo pode oferecer treinamento profissional e serviços de colocação para aqueles que estão tendo dificuldade em encontrar emprego.

Quem comanda o País na “Ilha da Fantasia” chamada Brasília — que não produzi um lápis ou um botão sequer — precisa ajudar a criar um ambiente que incentive o crescimento e a expansão empresarial. Isso pode ser feito por meio da implementação de políticas que reduzam a burocracia e facilitem a abertura e operação de empresas. Ao aliviar o fardo das empresas, ajudara-se a criar mais oportunidades para pessoas que precisam de trabalho.

É preciso valorizar o empreendedorismo: quem gera  riqueza e desenvolvimento para um país é o cidadão que decide empreender e não o governo do turno
São os empreendedores que geram a grande maioria dos empregos, não o governo do turno

Como os empreendedores contribuem para o desenvolvimento

O papel do empreendedorismo na contribuição para o desenvolvimento econômico e social é inigualável, como evidencia a história. Em qualquer país digno, os empresários têm sido tratados como catalisadores do crescimento econômico, servindo como instrumentos de mudança necessários para transformar vidas humanas. Eles são uma parte essencial da trajetória de desenvolvimento e crescimento de qualquer nação.

De fato, são os empreendedores e não os políticos os principais impulsionadores do desenvolvimento econômico e do progresso social. Eles criam empregos, pagam impostos, contribuem para as economias locais e trazem novas ideias para a mesa. Os agentes da iniciativa privada têm uma capacidade única de identificar problemas e desenvolver soluções inovadoras que podem ajudar a enfrentar os desafios globais.

Por que é bom ter menos governo e mais empreendedorismo

Praticamente todos os países que acreditaram e investiram em liberdade, tais como Austrália, Suécia, Nova Zelândia, Singapura e Coreia do Sul, alcançaram muito rapidamente níveis socioeconômicos de primeiro mundo.

Será que países com economias fortemente controladas pelo governo estariam na melhor posição para estimular o crescimento e manter a estabilidade financeira? Não. Demasiada intervenção pode funcionar como um obstáculo à inovação, à criação de emprego e às receitas. Apesar da excessão evidente da ditadura da China (cheia de peculiaridades populacionais, culturais e geopolíticas) o declínio econômico verificado em muitos países deve-se frequentemente a políticas e regulamentos governamentais mal orientados que asfixiam empresas.

A opção pela diminuição do tamanho do governo nas democracias reduz a possibilidade de corrupção e possibilita que empresas invistam mais em suas operações; elas passam a criar oportunidades, o que ajuda a estimular a economia, aumentando a concorrência e incentivando a inovação, criando um círculo virtuoso. Com a diminuição da quantidade de regulamentações impostas, as empresas podem se concentrar em concorrer melhorando serviços e produtos para os clientes, em vez de perder tempo para cumprir exigências complexas e burocráticas.

Menos intervenção federal ajuda a criar um ambiente de liberdade econômica que permite que as empresas prosperem e estimula investimentos. Isto leva ao aumento da receita tributária para o governo (sem os fardos tributário e inflacionário para a classes média e baixa), que pode ser usada para financiar serviços públicos essenciais como: saúde, segurança, educação, saneamento e outros projetos em infraestrutura.

O papel dos empresários no combate à pobreza

No início de 2023, um político afirmou que os trabalhadores e não os empresários são os verdadeiros responsáveis pelo sucesso de uma empresa. Parece aquela antiga ladainha de luta de classes há muito superada no mundo desenvolvido. Acontece que, via de regra, patrões e trabalhadores auxiliam-se mutuamente buscando o sucesso de uma empresa, portanto no mínimo, ambos seriam igualmente responsáveis. No entanto, uma análise acurada e que leva em consideração a linha do tempo vai além: só existe o trabalhador assalariado porque alguém o contratou, ou seja, o empresário correu o risco, empreendeu e contratou, nesta ordem.

Assim sendo, os empresários já desempenham papel fundamental na luta contra a pobreza, afinal são eles que criam empregos e oferecem oportunidades para aqueles que não conseguem acesso a uma forma de sustento digna. A geração de empregos não apenas ajuda a aliviar a pobreza no curto prazo, mas também fornece um caminho sustentável para sair da pobreza para os indivíduos e suas famílias.

Além de serem os principais protagonistas na geração de empregos no Brasil, os empreendedores também têm o poder de criar soluções inovadoras que podem ajudar a quebrar as barreiras de oportunidade e acesso para aqueles que vivem na pobreza. Portanto, os empresários não são inimigos dos trabalhadores, mas parceiros e agentes essenciais na luta contra a pobreza.

Desenvolvimento humano e liberdade econômica

Durante as últimas décadas, a liberdade econômica aumentou significativamente em todo o mundo. Esse crescimento proporcionou a melhoria significativa nos padrões de vida para milhões de pessoas em todo o planeta, até porque o acesso a recursos e tecnologia melhorou. Neste período, o desenvolvimento humano também aumentou consideravelmente, especificamente no que diz respeito à esperança de vida, taxas de alfabetização e igualdade de gênero.

Muito além de qualquer demagogia, existe uma forte correlação entre desenvolvimento humano e liberdade econômica. Diversas pesquisas mostram que níveis mais altos de liberdade econômica levam a melhores padrões de vida, melhores oportunidades educacionais, maior acesso a cuidados de saúde e maior crescimento.

Os países com altos níveis de liberdade econômica tendem a ter níveis mais altos de desenvolvimento humano. Isso sugere que a criação de um ambiente em que as pessoas possam se envolver em atividades sem interferência excessiva do governo pode levar a uma maior prosperidade no longo prazo.

Quem gera riqueza é a classe política ou o povo?

Quem gera riqueza e desenvolvimento para um país é o cidadão que decide empreender e não o governo do turno. O papel do político quando eleito deve ser facilitar ao máximo o empreendedorismo e lutar contra a corrupção. Se assim não for, o ‘País do Futuro’ continuará ser só um ‘sonho de uma noite de verão’.

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