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Preconceito, obesidade e saúde

Vamos falar seriamente de preconceito, obesidade e saúde? É necessário combater o sedentarismo e restringir radicalmente o consumo de açúcar e adoçantes.

Informações pertinentes com tudo (ou quase) o que você precisa saber sobre obesidade e saúde. Dados esclarecedores sobre obesidade e saúde das crianças, adolescentes, jovens e adultos

Precisamos ter sempre cautela quando abordamos temas complexos, como obesidade e saúde. Antes de mais nada, é verdade que pessoas que estão acima do peso são discriminadas ou sofrem algum tipo de preconceito. É fato que obesidade pode trazer um grande estigma e intolerância, cujas enormes implicações tanto mentais como físicas podem ser difíceis de apagar. Muitas pessoas com excesso de peso ou obesas ainda enfrentam preconceitos em diferentes aspectos das suas vidas, levando à exclusão econômica e social.

No entanto, muito mais que uma mera questão de aparência física e assunto para influenciadores palpiteiros (e que não cursaram nem sequer um período de Medicina), o enfrentamento da obesidade é um dos maiores desafios da nossa época. Os hábitos desregrados de alimentação e o excesso de peso podem desencadear uma série de doenças perigosíssimas. Obesidade e saúde são temas muito preciosos para uma parcela cada vez maior da população mundial. Quem garante isso são renomados médicos do Brasil e de outras partes do mundo.

Assim, quando buscamos informações a respeito de questões sobre obesidade e saúde, é fundamental ouvirmos quem realmente está capacitado para opinar. Contudo, até mesmo entre grandes profissionais de medicina e nutrição podem haver divergências. Sendo assim, este post compila opiniões de diversos médicos e nutricionistas e está enriquecido com vídeos de profissionais experientes, visando os melhores esclarecimentos sobre os temas.

Conteúdo
  1. Obesidade e saúde de crianças e adolescentes
  2. Para evitar a obesidade, até bebês deveriam se exercitar
  3. Dicas sobre obesidade e saúde das crianças
    1. Incentivar dieta equilibrada em vez de produtos industrializados
    2. O que os pais devem saber sobre obesidade e saúde
    3. Não devem faltar opções para evitar obesidade e saúde debilitada
    4. Gorduras e açúcares impactando obesidade e saúde
    5. Peso, IMC, obesidade e saúde
    6. Crianças com sobrepeso e uma geração focada nas aparências
    7. Obesidade e saúde são genéticas? Pais obesos terão filhos obesos?
    8. Os remédios para emagrecer e as crianças
    9. Crianças que sofrem por conta de aparência, obesidade e saúde mental
    10. A única compensação para que a criança se dedique a uma dieta
  4. Obesidade esteve presente em mais da metade dos internamentos por Covid-19
  5. O que é mais viciante, cocaína ou açúcar?
  6. Ninguém consome mais açúcar que o brasileiro, o que é péssimo
  7. O açúcar tornou o mundo doente
  8. Alguns números sobre obesidade e saúde
    1. Obesidade no Brasil
    2. Obesidade nos Estados Unidos
    3. Obesidade no mundo
  9. O Controle de peso reduz drasticamente o risco de doenças
    1. Doenças do coração
    2. Pressão arterial elevada
    3. Diabetes tipo 2
    4. Câncer
  10. Fatores genéticos, preconceito, obesidade e saúde
  11. Criando novos hábitos
  12. Tenha cautela com alimentos com níquel
    1. O Ministério da Saúde deu dicas para emagrecer saudavelmente
    2. Lanches saborosos e especialistas em obesidade e saúde:
    3. Manteiga de amêndoas
    4. Uvas congeladas
    5. Sardinhas
    6. Iogurte grego
    7. Salmão
    8. Queijo parmesão
    9. Água mineral
    10. Maçã
    11. Por que a obesidade pode ser um problema de saúde?
    12. Como a sociedade trata a obesidade?
    13. Como a obesidade afeta a saúde?
  13. Sobre preconceito, obesidadde e saúde

Obesidade e saúde de crianças e adolescentes

Em Janeiro de 2023, a Academia Americana de Pediatria (ou AAP, sigla em inglês) lançou as primeiras diretrizes globais depois de 15 anos, sublinhando que o tratamento da obesidade infantil é uma necessidade crucial. Por volta de 14,4 milhões de crianças e adolescentes americanos sofrem com questões relacionadas a obesidade e saúde. Estes indivíduos correm o risco de desenvolver problemas potencialmente fatais no longo prazo, tais como doenças cardiovasculares e diabetes, se não forem tratados. A AAP considera a obesidade infantil uma questão grave que requer atenção imediata.

A AAP concluiu que a obesidade pode ser tratada eficazmente através do reconhecimento dos vários fatores convergentes, incluindo genética, fisiologia, estrutura sócio-econômica e influências ambientais. A Dra. Sarah Hampl, que liderou este esforço, salienta que para um tratamento bem sucedido envolvendo obesidade e saúde as circunstâncias familiares, a disponibilidade de alimentos nutritivos, o acesso aos serviços de saúde e as atividades físicas têm de ser levados em consideração, bem como a saúde geral do paciente, a qualidade de vida e os riscos.

Para Hampl, existe a necessidade de fornecer apoio médico, compreensão e recursos aos adolescentes e crianças através de um plano de tratamento centrado na família. O guia enumera recomendações sobre obesidade e saúde infantil baseadas em evidências, como: entrevistas motivacionais, acompanhamento médico intensivo e terapia para alteração de estilo de vida.

A AAP orienta aos médicos a examinar a obesidade em crianças e adolescentes, recomendando tratamentos, como apoio nutricional, tratamento de atividade física, terapia comportamental e farmacoterapia para adolescentes com 12 ou mais anos ou mesmo cirurgia metabólica/bariátrica para adolescentes com 13 ou mais anos de idade com obesidade e saúde já comprometida.

A AAP citou o Tratamento Intensivo de Comportamento de Saúde e Estilo de Vida (IHBLT) como a terapia comportamental “mais eficaz” disponível, mas reconheceu ser difícil de implementar e disponibilizar. Este tratamento foca em luta contra obesidade e saúde de crianças e adolescentes requer pelo menos 26 horas de assistência pessoal e familiar, distribuídas ao longo de 3 a 12 meses.

A organização enfatizou que o tratamento é embasado em grande número de evidências e, quando administrado por um profissional de saúde bem treinado e com envolvimento dos responsáveis legais, não causa efeitos adversos, podendo resultar em menos problemas de desordem alimentar. Além disso, a diretriz recomenda mudanças nas políticas públicas afim de proporcionar cobertura financeira para o tratamento da obesidade e saúde a todas as crianças. Realçando os custos médicos da obesidade infantil tanto para os indivíduos como para a sociedade, o guia requer urgência e total atenção.

“Obesidade e saúde de crianças são questões bem complexas, mas existem diversas maneiras de prestar assistência eficaz aos pacientes”

[Dra. Sarah Hampl, médica e professora da University of Missouri-Kansas City School of Medicine]
Vamos falar de preconceito, obesidade e saúde? Em 2023, a Academia Americana de Pediatria lançou as primeiras diretrizes globais em 15 anos, enfatizando que o tratamento da obesidade infantil é crucial.
A Academia Americana de Pediatria lançou as primeiras diretrizes globais em 15 anos, enfatizando que o tratamento da obesidade infantil é crucial.

Para evitar a obesidade, até bebês deveriam se exercitar


Durante muito tempo obesidade e saúde de bebês pareciam ser sinônimos. De fato, nenens gordinhos eram considerados mais saudáveis. Contudo não é bem assim. Há alguns anos , uma campanha do governo britânico sobre obesidade e saúde divulgou um estudo que indicava que crianças de até cinco anos de idade — inclusive as que ainda não sabem andar — deveriam fazer algum tipo de exercício todos os dias.

De acordo com a mesma, as crianças menores de cinco anos que já são capazes de andar deveriam estar fisicamente ativas por pelo menos três horas por dia, distribuídas ao longo do dia. As crianças poderiam se exercitar simplesmente brincando, mas também poderiam caminhar para a escola ou fazer outras variações. As autoridades britânicas alertaram aos pais para reduzirem a quantidade de tempo que os filhos assistem televisão parados ou permanecem inativos dentro do carrinho.

No que se refere aos bebês que ainda não sabem andar, o governo do Reino Unido recomendou que sejam encorajadas a exercitar-se desde o nascimento. Esse estímulo poderia impedir que as crianças venham a ser tornar adultos obesos, condição que pode acarretar doenças cardíacas, diabetes e câncer.

Uma campanha sobre a obesidade e saúde do governo britânico sugeriu que até bebês se exercitem.
Uma campanha contra a obesidade do governo britânico sugeriu que até bebês se exercitem.

“Precisamos resgatar nossas raízes ancestrais (para não adoecer). Quando for ao supermercado, escolha somente produtos que você encontraria na Amazônia (frutas, legumes, verduras etc)”

[Dr. Rey, médico brasileiro formado pela Harvard University]

Dicas sobre obesidade e saúde das crianças

Os pais querem que os seus filhos comam bem, e cantar para eles os versos “Comer, comer, é a melhor coisa para crescer” tem sido de grande utilidade! Mas os papais e mamães precisam de estar conscientes dos perigosos inconvenientes do excesso de açúcar e de uma dieta sem limites. A maioria dos especialistas acredita que o ideal é aumentar a variedade na oferta de alimentos, longe dos doces e dos alimentos processados. E não devemos esquecer outro problema: videogames, computadores e telefones acabam substituindo frequentemente a atividade física.

De acordo com dados do IBGE, as crianças brasileiras têm uma taxa de obesidade bastante preocupante. Por volta de 15% das crianças em todo o País e 38% no Sudeste estão acima do peso entre numa faixa etária que vai dos cinco aos nove anos de idade. Isto pode ter efeitos prejudiciais na sua saúde física e mental ao longo da vida, assim é essencial tomar medidas adequadas para a prevenção.

Em 2017, especialistas da Rede D’Or São Luiz ajudaram a desvendar questões envolvendo obesidade e saúde, aconselhando os pais sobre estratégias e dicas para orientar a nutrição dos seus filhos. Abaixo, resumimos as importantes informações.

Incentivar dieta equilibrada em vez de produtos industrializados

Segundo os médicos, é necessário que as famílias avaliem os seus hábitos de consumo, uma vez que as crianças adotam quase sempre os mesmos padrões de alimentação que os seus pais ou responsáveis, especialmente quando as refeições são feitas em conjunto. A introdução de pratos nutritivos de forma natural e recorrente pode ajudar a irem se acostumando. O estabelecimento de novos hábitos alimentares saudáveis é muito mais facilmente alcançável quando a família decide junta adotar um novo estilo de vida mais equilibrado que leva em conta obesidade e saúde. Se uma criança não perceber como algo positivo, pode sentir-se castigada e não querer aderir à novidade.

O que os pais devem saber sobre obesidade e saúde

De acordo com os especialistas, a chegada dos filhos exige que os pais ou os responsáveis se organizem rapidamente e criem algumas regras e rotinas básicas que devem incluir: o sono, o crescimento, o desenvolvimento e tudo o mais que diga respeito a uma vida saudável. Para facilitar o dia-a-dia, é recomendado que eles testem e aprendam diversas formas de preparar as importantes refeições com alguma antecedência.

Quando forem ao mercado para comprar os ingredientes para as refeições da semana, pode ser benéfico, tanto para adultos como para crianças, incluir uma gama de vegetais. Considere lavar e separar legumes em frascos; podem então ser utilizados durante toda a semana em saladas, purês ou sopas. Além disso, as folhas podem ser bem lavadas e colocadas na geladeira, prontas a consumir. Aconselha-se a não comprar sucos prontos ou industrializados, preparando-os antes pouco antes do momento do consumo. Se o tempo for curto, congelar frutas, como morangos ou mangas, também funciona. Desse modo, fornece-se muito mais nutrientes e menos açúcar, alcançando redução de obesidade e saúde em equilíbrio.

Não devem faltar opções para evitar obesidade e saúde debilitada

Não pode faltar diversidade, ensinam os profissionais de saúde. Muita oferta pode ajudar as crianças a superarem preconceitos de sabor com os alimentos mais saudáveis. Cada criança deve receber uma avaliação individualizada e que leve em conta os seus hábitos alimentares e a sua condição física. O menu das crianças deve conter porções adequadas e ser nutricionalmente equilibrado para a sua faixa etária. Uma dieta indicada por um nutricionista e que leva em conta obesidade e saúde, em geral, é rica em frutas, vegetais, verduras, fontes de proteínas magras e grãos integrais.

Gorduras e açúcares impactando obesidade e saúde

Segundo os médicos, a obesidade é causada principalmente por uma dieta inadequada e pela falta de atividade física. Os maiores inimigos da perda de peso são os carboidratos e os lipídios porque são muito calóricos. Contudo, quando se trata de crianças e adolescentes, não se deve retirar esses grupos de alimentos de suas refeições, já vez que estão em fase de crescimento. Para assegurar redução da obesidade e saúde em perfeito equilíbrio para crianças e adolescentes, só mesmo sob supervisão de profissional de medicina: um nutrólogo, um nutricionista, um endocrinologista ou um pediatra, dependendo de cada caso.

Peso, IMC, obesidade e saúde

Quando crianças ou adolescentes são examinados, além do peso total, devem ser avaliados também a altura e o Índice de Massa Corporal (IMC), levando em conta a faixa etária e o sexo, explicam os especialistas. Contudo, há pacientes que apresentam índices normais, embora a sua dieta seja desequilibrada, e isto pode levar a problemas como alterações nos níveis de colesterol e triglicéridos, diabetes ou anemia devido a deficiências de vitamina B e ferro.

Crianças com sobrepeso e uma geração focada nas aparências

Tudo na vida é uma questão de equilíbrio e bom senso, incluindo temas como obesidade e saúde. Para os especialistas, é importante entender que cada pessoa tem um biotipo que deve ser respeitado. A criança precisa ser orientada a respeitar as diferenças, incluindo a aparência física. De fato, pode ser muito benéfico os pais manterem sempre um diálogo aberto com a criança a respeito deste tipo de tema. Também seria prudente atenção cuidadosa para evitar exposição a meios de comunicação que promovam apenas o culto ao corpo.

Obesidade e saúde são genéticas? Pais obesos terão filhos obesos?

Quando se faz uma entrevista com uma família onde todos são obesos, quase invariavelmente são detectados maus hábitos no que se refere a alimentação e sedentarismo. Existe o fator genético, mas obesidade é mais complicada do que apenas os genes. Em geral, obesidade e saúde debilitada são causadas pelo consumo de demasiadas calorias e por não se queimar o suficiente delas. No entanto, com mudanças positivas nos hábitos alimentares de toda a família e incentivo à atividade física dos filhos, estes não têm necessariamente que ser obesos esclarecem os profissionais de saúde.

Os remédios para emagrecer e as crianças

Devemos ter muito cuidado quando se fala em tratar crianças com medicamentos. Remédios podem resultar na perda de vitaminas lipossolúveis, agir sobre o sistema nervoso central, aumentar a pressão sanguínea e potencializar ataque cardíaco. Portanto, a reeducação alimentar, a atividade física e o apoio psicológico são as soluções ideais para os pacientes jovens. Para evitar obesidade e saúde debilitada em adolescentes que necessitem de cuidados mais avançados, a terapia medicamentosa é permitida sob prescrição médica, em casos muito específicos, esclarecem os médicos.

Crianças que sofrem por conta de aparência, obesidade e saúde mental

Os médicos avaliam que é importante que os pais estejam sempre dispostos a ouvir para compreender o sofrimento das crianças. O comportamento dos pais deve ser muito mais respeitoso que julgador, evitando minimizar a importância do que as crianças dizem. Agindo assim, abre-se um caminho para que as crianças possam se sentir seguras e acolhidas, o que as ajudará a construir uma auto-imagem positiva. A colaboração dos coordenadores e pedagogos da escola pode ajudar a chegar na raiz do mau comportamento. Não poucas vezes, o coleguinha que está implicando é quem tem mais problemas e mais precisa de ajuda. Nos casos mais sérios, os pais devem procurar de aconselhamento profissional.

A única compensação para que a criança se dedique a uma dieta

Na batalha para evitar obesidade e saúde debilitada, os pais devem ajudar a criança a compreender que fazer esforço para perder peso é por si só gratificante. Em vez de chegar através de recompensas, a felicidade virá principalmente quando aparecerem os resultados positivos. A criança pode ser orientada a compreender o sentido de buscar um estilo de vida mais saudável, indicam os especialistas.

“Os pais devem estar atentos para que seus filhos não se tornem obesos. Do contrário, eles correm o risco de ficar nessa condição pelo resto de suas vidas”

[Dr. Drauzio Varella, médico e escritor autor de best seller]


Obesidade esteve presente em mais da metade dos internamentos por Covid-19

Agora que o pior já passou, podemos jogar um luz na questão da obesidade. Os dados mostraram que a obesidade esteve presente em cerca de metade dos pacientes internados e também naqueles que precisaram ser entubados.

De fato, estudos conduzidos nos Estados Unidos e na França constataram que a obesidade foi o fator crônico mais importante e o maior marcador para fator de agravamento, principalmente em pacientes jovens e em pacientes que necessitaram recorrer a respiradores nos hospitais.

Esse fato serve como mais um sinal de alerta da necessidade de politicas públicas mais eficazes para combater a obesidade e as doenças crônicas associadas a ela, como: diabetes tipo 2, hipertensão, problemas cardíacos e problemas respiratórios.

“A presença de gordura visceral no corpo é inflamatória, e isso vai gerar algumas alterações, como: hipertensão, aumento do colesterol, diabetes ou ainda doenças piores, como: infarto, câncer e alzheimer. A necessidade de manter o corpo dentro de uma composição ideal é muito mais do que mera preocupação estética, pois está diretamente relacionada à saúde”

[Dr. Samuel Dalle Laste, médico, palestrante e diretor da Clínica Dalle Laste]

O que é mais viciante, cocaína ou açúcar?

Muita gente pode ficar supresa quando alguns médicos comparam os efeitos do vício em açúcar ao de vícios em drogas pesadas, como a cocaína. Ambos são pós brancos que, ao serem ingeridos pelo organismo, conseguem transmitir imediatamente uma sensação efêmera de muito prazer e que dura apenas alguns minutos …e ambos são capazes de fazer um tremendo estrago na sua saúde. Mas as similaridades não param por aí.

Quando se estuda a fundo a bioquímica e a fisiologia da obesidade, fica evidente que uma pessoa que se encontra acima do peso tem forte dependência química por certos alimentos, principalmente os hipercalóricos. Sob certos aspectos, não existe diferença significativa entre quem é viciado em cocaína e quem é viciado em açúcar. Pelo menos é o que garante o Dr. Samuel Dalle Laste, médico e diretor da clínica Dalle Laste, em Porto Alegre. Infelizmente, as estatísticas mostram que mais de 90% das pessoas que lutam contra a balança volta a engordar.

“Alguns estudos mostram que que o açúcar tem um poder de viciar até oito vezes maior que o da cocaína”

[Dr. Samuel Dalle Laste, médico, palestrante e diretor da Clínica Dalle Laste]

Ninguém consome mais açúcar que o brasileiro, o que é péssimo

Por sua vez, o Dr. Lair Ribeiro explica que nenhum outro país consome mais açúcar por habitante que o Brasil, um dado que evidencia a imensa dificuldade para evitar obesidade e saúde precária.

Ele esclarece que existem muitas as diferenças entre açúcar mascavo, açúcar cristal, açúcar demerara e açúcar refinado, por exemplo. Este último é o mais consumido pelos brasileiros e também o mais perigoso (só rivaliza com o açúcar de confeiteiro) e não contém nenhum nutriente, é “somente caloria e paladar”. Segunde ele, dois dos maiores problemas de saúde da atualidade se devem ao consumo desordenado de açúcar: a obesidade e a diabetes.

Por estar presente em quase tudo, o açúcar pode ser considerado um seríssimo adversário de peso da saúde perfeita. O maior inimigo do controle de peso e da vida saudável dos nossos dias pode nos tentar docemente com diversas formas e embalagens. Pois é, o açúcar de cana ou sacarose se apresenta de vários modos. Do mais saudável ao mais nocivo, a lista fica assim, de acordo com o Dr. Lair Ribeiro: açúcar mascavo, açúcar demerara, açúcar cristal, açúcar refinado e açúcar de confeiteiro (corra destes dois últimos o mais rápido que puder, principalmente se tiver algum problema com controle de peso). No entanto, o açúcar mascavo que fica muito tempo armazenado pode ser contaminado por fungos. O Dr. Lair recomenda o demerara.

“O Brasil é o país que mais ingere açúcar per capta no mundo”

[Dr Lair Ribeiro, médico e autor de diversos best sellers]

O açúcar tornou o mundo doente

A história do açúcar é bem ilustrativa quando se aborda obesidade e saúde pública. Segundo os historiadores, o açúcar começou a ser utilizado na Polinésia, se espalhando depois para o resto da Ásia, África, Oriente Médio, Europa e finalmente chegando às Américas. Naquele tempo, seu consumo era muito menor, pois era caro e só pessoas muito ricas podiam consumir. Contudo, após a exploração de escravos da África, seu preço baixou e o açúcar se popularizou. Como consequência, o mundo inteiro adoeceu.

O açúcar é extremamente nocivo e deve ser usado com muita moderação. Quando o açúcar entra no nosso organismo, há um aumento instantâneo da glicemia (açúcar no sangue), como consequência, o pâncreas produz doses grandes de insulina. O problema é o pâncreas nunca produz doses pequenas, e isso desencadeia a hipoglicemia, causando liberação de cortisol, um hormônio que causa o estresse, em resumo.

Agora você consegue entender o perigo que o açúcar representa. O açúcar está impregando em tantos dos nossos alimentos do nosso dia a dia, desde os cereais do café da manhã até os molhos à base de tomate do jantar. Estima-se que cerca de um terço do açúcar adicionado que consumimos provém de bebidas (refrigerantes, sucos industrializados, smoothies, cafés comprados em lojas etc), enquanto outro terço vem de doces e sobremesas. Mas não fica por aí: o açúcar também se encontra em pães brancos, iogurtes, enlatados e bebidas esportivas.

“Se consumo de açúcar no país continuar nesse ritmo, o Brasil vai virar um país de diabéticos”

[Dr Lair Ribeiro, médico e autor de diversos best sellers]

Alguns números sobre obesidade e saúde

Obesidade no Brasil

No Brasil, 7,7% da população adulta tem diabetes e 24,7%, hipertensão, duas doenças muitas vezes relacionadas à obesidade. Aproximadamente 75,2% dos adultos diabéticos tem excesso de peso, assim como 74,4% dos que sofrem de hipertensão. Cerca de 55,7% dos brasileiros adultos está acima do peso e 20% do mesmo grupo está obeso. A população obesa passou de 11,8% em 2006 para 18,9% em 2016, o que representa um aumento de 60%. Para o Dr Lair Ribeiro, dado o elevado consumo de açúcar (o maior do mundo per capta), o Brasil pode se tornar um país de diabéticos.

Obesidade nos Estados Unidos

Hoje, cerca de 13% da população dos Estados Unidos é diabética e 30% é pré-diabética, explica o Dr Lair Ribeiro.

Obesidade no mundo

Em apenas 30 anos, dobrou o número de obesos no mundo, alerta o Dr Lair Ribeiro, baseando-se num estudo publicado em 2011.  Até 2030, cerca de 1 bilhão de pessoas sofrerão com obesidade em todo o planeta e metade da população global estará bem acima do peso ou obesa até 2035, estima o Atlas Mundial da Obesidade (2022).

O Controle de peso reduz drasticamente o risco de doenças

A manutenção de um peso saudável pode ajudar a reduzir o risco de desenvolver muitas doenças:

Doenças do coração

As pessoas com excesso de peso têm muito mais risco de sofrer de doença cardíaca devido ao esforço a que o coração fica exposto quando se carrega muito peso sob a forma de gordura corporal.

Pressão arterial elevada

O excesso de peso aumenta o risco de pressão arterial elevada, causa de acidentes vasculares cerebrais ou outros males cardiovasculares. Não é brincadeira.

Diabetes tipo 2

Aqueles com maiores quantidades de gordura corporal tendem a ser mais resistentes à insulina e, por isso, correm mais risco de ter diabetes tipo 2.

Câncer

O excesso de peso aumenta o risco de desenvolver certos tipos de câncer, incluindo câncer da mama, câncer de cólon, câncer de estômago e câncer rim.

Fatores genéticos, preconceito, obesidade e saúde

A obesidade não deveria ser considerada doença e tampouco desleixo. Não pode haver espaço para preconceitos. Existem outros fatores que influenciam para o ganho de peso excessivo. O mais importante deles é o fator genético, muitas vezes negligenciado, é que defende o Dr. Drauzio Varella.

Os hábitos alimentares do nosso tempo podem desencadear uma verdadeira pandemia de diabetes e outras doenças graves. O fenômeno provém de uma série de facilidades que a espécie humana tem hoje em dia e que não existiam há pouco mais de um século. Nos acostumamos desde cedo a achar normal comer exageradamente e consumir produtos carregados de sal, açúcar e outros venenos.

Aliado a isso, outras comodidades do mundo atual, como computadores, celulares e videogames, também atuam no sentido de nos tornar mais e mais dependentes da tecnologia. Para que sair do sofá se basta pedir por delivery quando precisar de alguma coisa ou ligar os eletrônicos quando quiser alguma diversão? Como consequência nefasta, o sedentarismo contribui para a destruição da saúde, sendo especialmente danoso para crianças, adolescentes e jovens.

Além dos fatores genéticos, péssimos hábitos alimentares somados a pouco exercício físico acabam quase sempre em obesidade, um dos mais potencialmente perigosos males de nossa época. Nós devemos estar vigilantes. Uma boa dica para começar é cortar o açúcar ou adoçante pela metade. Em pouco tempo, seu paladar se acostuma e verá que não precisava adoçar daquele jeito o cafezinho. Precisamos criar bons hábitos desde cedo.

“Os fatores genéticos não podem ser minimizados, não há espaço para preconceitos. Se você tem tendência a engordar e na sua família tem muita gente que está sempre brigando com a balança, tome cuidado. Tente educar o paladar para não comer demais, mesmo que continue comendo de tudo”

[Dr. Drauzio Varella, médico]
Vamos falar de obesidade e saúde? É preciso combater o sedentarismo e restringir radicalmente o consumo de açúcar.
É chegada a hora de criarmos novos hábitos, como evitar o sedentarismo.

Criando novos hábitos

O nosso cérebro leva em torno de 20 minutos para captar que ingerimos a quantidade necessária de alimentos. Sendo assim, a velocidade e a voracidade com que atacamos o prato de comida também é um fator que influencia fortemente no aumento de peso no médio e longo prazos. Assim, comer devagar e mastigando muitas vezes pode contribuir decisivamente no que tange luta contra obesidade e saúde. Saia da mesa com fome.

Se você quer eliminar aquela barriguinha, uma grande aliada é a água. Hidrate-se diariamente muito bem. O ideal é que 2/3 dessa hidratação seja feito com água pura e o restante através de sucos ou outros alimentos.

Outro hábito que você deve cultivar e que será de grande valia no que se refere a obesidade e saúde é praticar alguma forma de exercício físico. Para começar, basta movimentar-se por alguns minutos. Malhar pode ser bom para alguns, mas em vez de matricular-se numa academia de musculação, que tal caminhar um pouco todos os dias? Dar uma volta no quarteirão ou passear com o cachorro depois do jantar são boas iniciativas.

Se você está preocupado com barriguinha saliente, obesidade e saúde, crie o hábito de comer todo os dias um punhado de castanhas ou amêndoas e abandone o consumo de produtos derivados de trigo, centeio e cevada. Pois é, se você está realmente decidido a eliminar sua “barriga de chope”, pode dizer adeus àquela cervejinha. E o mesmo se aplica a pães e outras massas. Lembre-se: tudo na vida tem um preço.

“Aprenda a comer o necessário somente quando você tem fome. Você pode sentir prazer quando come, mas ele não pode estar em primeiro lugar, antes de mais nada nós comemos para obter energia dos alimentos. Além disso, você pode obter prazer comendo alimentos saudáveis e no momento certo”


[Dr. Juliano Pimentel, médico]

Tenha cautela com alimentos com níquel

Os níveis de níquel nos alimentos dependem da composição do solo e do tipo de processo de produção agrícola utilizado. O níquel lidera a lista de metais pesados que causam alergias nas pessoas. Além disso, seu consumo poderia estar ligado ao aumento de peso, principalmente em mulheres com mais de 40 anos

Algumas pesquisas foram realizadas nos últimos anos e relacionando obesidade em mulheres a ingestão de alimentos ricos em níquel, tais como: amêndoas, alface, amendoim, arroz, aspargo, banana, fígado, grãos integrais, castanha de caju, cebola, cereja, chocolate, couve, espinafre, ervilha, lentilha, feijão, mexilhões, pera, pêssego, soja, tofu e tomate.

O níquel nos alimentos estaria relacionado ao risco de obesidade em mulheres acima dos 40. O consumo elevado de alimentos altamente ricos em níquel durante períodos prolongados poderia causar distúrbios do metabolismo lipídico e glicêmico, fatores de risco importantes para obesidade. A alta concentração de níquel também foi associada à resistência à insulina, uma condição bem conhecida na fisiologia da obesidade.

Os dados mostraram que evitar alimentos que contêm níquel diminui significativamente a gordura corporal e o índice de massa corporal em mulheres com excesso de peso alérgicas ao metal, especialmente em casos de menopausa precoce, de acordo com um estudo piloto publicado em 2017 na revista PLoS One.

O estudo encontrou uma elevada prevalência de alergia ao níquel em mulheres e homens que estavam acima do peso ou obesos em comparação com a população em geral. A alergia a níquel, um oligoelemento encontrado na água, solo e alimentos, é o tipo mais comum de alergia a algum tipo de metal.

Os pesquisadores recrutaram 87 pacientes em torno dos 50 anos, a maioria mulheres, na unidade de alergia da Cruz Vermelha Italiana, em Roma. Sua média de IMC era de 32, ou seja, com obesidade. As alergias ao níquel foram diagnosticados em 60% das mulheres e 13% dos homens. Alergia ao níquel acomete cerca de 13% das mulheres e 2% dos homens na população em geral, disseram os pesquisadores.

Para os indivíduos alérgicos foi prescrita uma dieta normalmente equilibrada de calorias que eliminou ou restringiu alimentos contendo altas concentrações de níquel. Depois de seis meses, 56% das mulheres que seguiram a dieta havia perdido 5,1% da sua gordura corporal, reduzido 4,6 polegadas de suas cinturas e foi observada queda de 4,2 pontos no IMC. Homens foram excluídos da análise final por causa de seu pequeno número.

As alergias ao níquel e o declínio do nível de estrogênio já haviam sido associados por estudos anteriores ao aumento da produção de IL-17, uma proteína inflamatória associada à obesidade, disseram os pesquisadores. O elevado teor de níquel na dieta poderia adicionar aos já elevados níveis de inflamação em mulheres em menopausa a alergia ao níquel, sugere esse estudo. Altas concentrações de níquel, poderiam afetar as bactérias do intestino que desencadeiam um processo de inflamação em pessoas obesas, de acordo os cientistas.

O estudo descobriu que indivíduos com maiores concentrações de níquel tinham um IMC maior do que aqueles com menores concentrações, indicando uma possível ligação entre alimentos ricos em níquel e obesidade. No entanto, o estudo foi limitado em escopo e mais pesquisas são necessárias para determinar se existe uma ligação real entre os dois.

O exagero ao comer qualquer coisa pode levar ao ganho de peso, por isso é prudente manter uma dieta balanceada e limitar o consumo de alimentos ricos em níquel. Alimentar-se de forma saudável e praticar exercícios regularmente ainda é a melhor maneira de manter o peso sob controle.

O estudo examinou apenas os efeitos de curto prazo do consumo de níquel. Para tirar conclusões sobre a possível ligação entre alimentos ricos em níquel e obesidade, é necessário mais investigação. Infelizmente, uma vez que não existia um grupo de controle, os efeitos a longo prazo permanecem desconhecidos. Os investigadores sugerem a realização de investigação adicional nesta área para obter mais informações.

“O níquel nem sequer deveria estar dentro do nosso organismo”

[Valquiria Ferreira, nutricionista]

O Ministério da Saúde deu dicas para emagrecer saudavelmente

Há alguns anos, o Governo Federal, através do Ministério da Saúde, indicou alguns bons hábitos: evitar alimentos industrializados, reduzir sal e açúcar, fazer as refeições num ambiente agradável e em boa companhia, escolher mercados que ofereçam produtos naturais, comer sem pressa, aprender e compartilhar receitas saudáveis, optar por comida feita na hora e nunca confiar cegamente em propagandas de alimentos. Vejamos uma a uma:

Sua saúde vai agradecer e você provavelmente vai viver mais se referir sempre alimentos in natura aos processados industrialmente. De fato, a quantidade de porcarias que estão em muitos alimentos industrializados não está no gibi!  Por sua vez, comidinha natural tais aumenta a imunidade, combate inflamações, melhora a digestão, torna a pele mais saudável e até mesmo acaba por prolongar a vida.

Uma rara unanimidade entre os médicos no que tange alimentação, saúde e obesidade é a crítica ao exagerado uso de açúcar e sal. Utilizar sal, açúcar, gorduras e óleo em pequenas quantidades para preparo e tempero vai ajudar a evitar combater males como: falta de energia, obesidade e saúde comprometida.

Para ter mais saúde, é importante cultivar bons hábitos, como comer com regularidade, atenção e boa companhia em ambientes apropriados. De fato, comer regularmente ajuda a regular os níveis de açúcar no sangue ao longo do dia, ao mesmo tempo que estar atento treina a nossa mente para responder de forma diferente durante períodos de elevado stress ou ansiedade, resultando em última análise em níveis reduzidos de cortisol, causador do estresse, ao longo do tempo.

O estilo de vida moderno facilitou muito o acesso a alimentos que são rápidos e muitas vezes pouco saudáveis. As lojas de conveniência estão cheias de junk food e tem lanchonetes vendendo frituras e “podrões” em cada esquina das grandes cidades. Contudo, os cientistas são unânimes quando dizem que a qualidade da comida impacto significativamente a saúde. Por isso, se quisermos evitar obesidade e saúde debilitada, é importante optar por mercados que ofereçam alimentos frescos ou minimamente processados.

Com estilos de vida cada vez mais frenéticos, pode ser um desafio para cozinhar e comer uma refeição saudável. Por isso, pode ser de grande ajuda planejar racionalmente o uso do tempo para a dar à alimentação o espaço merecido na sua rotina.

Se você está preocupado com obesidade e saúde, aprenda e compartilhe habilidades culinárias. Um bom começo é focar em conhecer os ingredientes e aprender a fazer pratos saudáveis. A troca de ideias culinárias saudáveis é um incentivo para se habituar a um estilo de vida que privilegia a saúde.

Quando for comer fora de casa, dê preferência a locais que servem comidas feitas na hora. Normalmente, aquela comidinha feita na hora é bem mais gostosa! Além disso, pratos preparados na hora e com ingredientes frescos contêm muito mais nutrientes e bem menos conservantes. Uma escolha simples como esta o ajudará muito se procura evitar obesidade e saúde débil.

Nós somos bombardeados por propaganda quase 24 horas por dia! Os anúncios de estão em tudo que é canto! Estão na TV, no rádio, na internet, nos outdoors…Os anunciantes não estão muito preocupados com a sua saude, eles querem vender. Lamentavelmente, muitos desses anúncios promovem alimentos insalubres que podem levar à obesidade e a uma saúde precária. Por isso, um olhar crítico no que se refere a propagandas de alimentos ajuda muito a evitar obesidade e saúde debilitada.

Vamos falar de obesidade e saúde? É necessário combater o sedentarismo e restringir radicalmente o consumo de açúcar e adoçantes.
Sendo magros ou sendo gordos, precisamos todos restringir radicalmente o consumo de açúcar.

Lanches saborosos e especialistas em obesidade e saúde:

Manteiga de amêndoas

“Quando eu preciso de uma energia após um treino, eu como uma colher pequena direto do frasco”, diz Kathy Kaehler, uma fitness expert de Los Angeles (EUA). Um bônus: Estudos mostram que comer amêndoas pode ajudar a reduzir o risco de doenças cardiovasculares.

Uvas congeladas

“Se eu como uvas congeladas à noite, me alimento bem. É uma fruta supernutritiva. Doce e saudável.”, diz Lacey Stone, profissional do fitness de Nova York (EUA).

Sardinhas

“Acredite ou não, eu semprei adorei, desde que era criança”, diz Elisa Zied, uma nutricionista de Nova York e autora do livro “Nutrition at Your Fingertips” (“Nutrição na Ponta dos Dedos”). “Esses peixes são ricos em omega-3, os ácidos gordos, altamente saudáveis para o coração”. Ela come-as direto da lata: “Mas nada de cabeça ou calda por favor!”

Iogurte grego

“É uma das minhas comidas favoritas”, diz Yvonne Castaneda, gerente de fitness no Sports Club / LA, de Miami (EUA), que come iogurte grego juntamente com frutas, mel e amêndoas. É rico em proteínas e tem baixo teor de açúcar, comparado ao iogurte normal, por isso ajuda a manter estável o nível de açúcar no sangue.

Salmão

“As gorduras saudáveis ​​ajudam a me concentrar e a melhorar meu desempenho”, diz Tiffany Boucher, uma treinadora em Equinox, em Nova York. “Eu vou colocar alguns filetes de salmão no micro-ondas e comê-los no jantar, durante várias noites”

Queijo parmesão

“Você não precisa de muito para ter uma boa nutrição”, diz Lisa Drayer, uma nutricionista de Nova York e autora de “The Beauty Diet” (“A Dieta da Beleza”). Ela usa parmesão salpicado em massas, saladas e sopas. Parmesão contém mais cálcio do que muitos outros queijos.

Água mineral

Naturalmente, todos os especialistas exaltam as virtudes da água mineral. Mas, para dar uma incrementada, Drayer mistura um pouco de suco de laranja-lima, fácil e refrescante.

Maçã

“Eu como uma quase todos os dias. Um estudo feito no Brasil descobriu que que comer três maçãs por dia pode ajudar na perda de peso”, diz Michael Kaplan, especializado em medicina osteopática e diretor do Centro Médico para Perda de Peso, com sede em Nova York. Maçãs são riquíssimas em fibras e antioxidantes, ajudam a reduzir o risco de desenvolver câncer de cólon e fígado.

Por que a obesidade pode ser um problema de saúde?

A obesidade pode desencadear problemas seríssimos, como doenças cardiovasculares, diabetes tipo 2, hipertensão, AVC e alguns tipos de câncer. Durante a pandemia de Covid-19, a maioria da pessoas contaminadas nos Esatdos Unidos e na França tinha algum grau de obesidade. Além disso, a maioria dos pacientes nesse países que precisaram ser entubados eram obesos.

Como a sociedade trata a obesidade?

A obesidade é uma condição médica grave que vem se tornando se uma séria preocupação para as autoridades de saúde pública em diversos países. Lamentavelmente, uma parte da sociedade trata preconceituosamente os indivíduos obesos, um fato que não apenas em nada contribui para a solução como só piora, acrescentando um outro problema. É fato que a explosão do consumo de sacarose desencadeou uma epidemia de obesidade no mundo, entretanto os fatores genéticos e a enorme dificuldade para controlar o peso no longo prazo (90% das pessoas desiste) não podem ser subestimados.

Como a obesidade afeta a saúde?

A obesidade preocupa seriamente o mundo todo e pode ser definida como acúmulo excessivo de gordura e um estado inflamatório, podendo afetar a saúde de múltiplas formas. Os maiores perigos são doenças do coração, câncer e diabetes tipo 2.

“Precisamos retornar à dieta saudável dos povos pré-colombianos: vegetais, legumes e carnes”

[Dr. Rey, médico brasileiro formado em Harvard que clinica nos EUA]

Sobre preconceito, obesidadde e saúde

Não podemos ter preconceito quando tratamos de obesidade e saúde. Muito mais que uma questão estética, trata-se de um gravíssimo problema que vem aumentando e afeta a vida de milhões de pessoas em todo o mundo. Embora o fator genético não deva ser menosprezado, cada vez mais médicos estão convencidos que lutar contra obesidade e saúde debilitada é urgente e um dos maiores desafios do nosso tempo, haja vista que o problema se agravou paralelamente à explosão no consumo de açúcar (sacarose) e o aumento de comportamentos de risco, como o sedentarismo.

Tenha muita saúde! Cuide-se!

Fontes:

https://www.foxnews.com/lifestyle/kids-obesity-guidelines-evaluate-treat-childhood-adolescent-obesity

https://www.wsj.com/articles/foods-high-in-nickel-linked-to-obesity-in-some-women-1428960102

https://www.foxnews.com/health/u-k-study-to-fight-obesity-even-babies-should-exercise

https://www.foxnews.com/health/9-diet-foods-you-should-try

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