A natureza conta com notáveis formações rochosas que lembram animais, como as pedras Galinha Choca (Quixadá-CE), Camelo (Pancas-ES), Cão Sentado (Nova Friburgo-RJ), Jacaré (Caraguatatuba-SP), Bico do Papagaio (Itajaí-SC), Macaco (Maricá-RJ), Lagarto (Domingos Martins-ES) e Sapo (Biritiba Mirim-SP). Outro incrível exemplo é a carioca Pedra da Tartaruga, localizada na Serra de Guaratiba, Zona Oeste da cidade.
Apesar de ter apenas 98 metros de altitude, ela proporciona ao visitante a chance de tirar belas fotos, com ângulos quase nunca vistos em cartões-postais do Rio de Janeiro.
Da cabeça da Tartaruga, é um privilégio admirar as praias selvagens e praticamente desertas da região: Perigoso, Meio, Canto, Funda, Inferno e Búzios. Poucos cariocas as conhecem, tanto que só são acessadas a pé ou de bicicleta.
Elas ficam dentro de uma área de proteção ambiental (APA), onde há reflorestamento com árvores nativas da Mata Atlântica. Também é possível ver as mais frequentadas Grumari, Prainha, Abricó, Macumba, Recreio dos Bandeirantes e Barra da Tijuca.
Se o clima colaborar, observará ao fundo o Maciço da Tijuca e a Pedra da Gávea. A trilha, de nível moderado, é bem marcada e não tem placas de sinalização.
Na ida, cujo tempo de duração é em torno de 50 minutos, o mar sempre fica do lado direito da trilha. O passeio começa na praia da Barra de Guaratiba. Caso vá de carro, dependendo do dia, é bom chegar cedo, já que são poucas as vagas de estacionamento.
Se for de ônibus, a dica é saltar no ponto final e andar até a primeira ladeira íngreme – a rua tem um posto da Comlurb no início.
Após subir durante aproximadamente 15 minutos pelo asfalto até os bares, a trilha começa. É comum encontrar pescadores indo e vindo durante a caminhada.
Em um determinado trecho, antes de entrar na floresta, você já terá à disposição uma bela vista da praia da Barra de Guaratiba.
Após 25 minutos de trilha, é possível avistar a Pedra da Tartaruga. Quando já estiver em frente a ela, haverá uma bifurcação: quem seguir pela trilha principal chegará às praias selvagens. Ou seja, é preciso descer à direita, que é o caminho para a praia do Perigoso.
Durante a descida já é possível observar por onde será a subida na outra pedra (a da Tartaruga), trecho considerado o mais difícil do passeio.
Afinal, o caminho de terra batida é um pouco íngreme e tem alguns pequenos buracos. É fundamental estar com um tênis de solado apropriado para evitar escorregões e acidentes.
Fonte: http://edmojunior.wordpress.com